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Todo mundo que já pensou em empreender na internet já se deparou com o dilema: será que largar a segurança do diploma para apostar no incerto mundo digital é loucura ou visão de futuro?
Essa dúvida é principalmente permeada entre os mais jovens, que veem exemplos de sucesso na internet, mas sentem medo de abandonar o caminho tradicional.
Eu decidi compartilhar minha visão sobre esse tema polêmico, e hoje você vai conhecer meu posicionamento.
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Na última semana ultrapassamos a marca de 50 Mil inscritos no canal secundário.
A intenção deste canal nunca foi atingir centenas de milhares de visualizações, o objetivo era ter um ponto de contato frequente com a minha base de audiência mais fiel, já que meus documentários demoram muito para serem produzidos.
Acontece que, como eu estive trabalhando em uma grande atualização do Criador Zen, eu sabia que ficaria um período sem postar novos documentários no canal principal, então decidi me tornar mais ativo no canal 2.
Para a minha surpresa, conquistamos mais de 1 milhão de visualizações em pouquíssimo tempo.
Obrigado por toda a confiança no meu trabalho!
Agora, quero deixar claro que não parei com os documentários, estamos nos aproximando do lançamento do Criador Zen 2.0, já está em edição e estamos preparando os últimos detalhes, portanto, já voltei a produzir documentários e estou prestes a publicar uma gema no canal principal.
Creio que dentro de 15 – 20 dias o vídeo ficará pronto.
Vivemos em uma era em que o mercado digital se tornou um mar de oportunidades e possibilidades.
Você vê pessoas se destacando, construindo carreiras sólidas e até mesmo fortunas através da internet.
É claro, você também quer seu pedaço desse bolo, mas, ao mesmo tempo, existe um dilema, especialmente entre os mais jovens:
Será que vale a pena abandonar o caminho tradicional, para investir no incerto mundo digital?
Será que não é mais garantido fazer uma faculdade antes de tentar construir algo na internet?
Esse questionamento é genuíno.
Muitos têm medo de largar a segurança do caminho convencional para apostar em algo que, mesmo que promissor, ainda parece arriscado.
Por isso, decidi compartilhar minha visão sobre o assunto, especificamente sobre a faculdade.
Quero deixar algo bem claro desde o início: o que você vai ler é apenas a minha perspectiva, moldada pelas minhas próprias experiências de vida.
Não estou aqui para convencer você de nada.
Meu objetivo é apenas apresentar um ponto de vista que pode ser útil para quem está em dúvida se deve ou não seguir o caminho acadêmico.
Reitero que minha visão é enviesada, sim, pelas experiências que vivi.
E o que eu pretendo com este artigo é mostrar o caminho que funcionou para mim, e que pode ser relevante também para outras pessoas da minha base de audiência.
Mas entenda que a realidade de cada um é diferente, e todos os fatores da sua vida devem ser levados em consideração antes de tomar qualquer decisão precipitada.
Então, veja o que tenho para te dizer agora mais como um ponto de vista do que um conselho definitivo.
Vamos direto ao ponto: eu fiz duas faculdades particulares e não completei nenhuma delas.
O motivo? Simples: nunca me encaixei nos moldes do ensino convencional e, na faculdade, percebi que estava potencialmente caindo numa espécie de ‘‘golpe”, ou, no mais leve dos termos, uma ilusão.
Minha primeira tentativa foi no curso de Direito. Logo de cara, odiei.
As aulas pareciam uma tortura interminável, e aquele ambiente me sufocava.
Fiquei ali me arrastando por 5 períodos (metade do curso) e, inicialmente, achei que o problema estava no curso, não no sistema em si.
Então, como eu estava começando a consumir conteúdos sobre empreendedorismo naquela época, pensei que seria uma boa ideia mudar de curso.
O que mais se relacionava com empreendedorismo era Administração, então fui lá, me matriculei, e…
Adivinha?
Mais uma decepção.
A gota d’água foi quando comecei as aulas de uma matéria chamada “Empreendedorismo”, era a matéria que eu mais tinha interesse, a mais aguardada por mim.
Ironia das ironias, o professor — sim, o cara que estava lá para ensinar como empreender — disse em sala de aula que havia tentado abrir um negócio uma vez e que, segundo ele, empreender era uma furada, dependia de sorte e, no fim, ele desistiu.
Não bastou o próprio fracasso ter sido o suficiente para pará-lo, ele também fazia questão de desencorajar os próprios alunos do curso.
Um professor de empreendedorismo, ensinando que empreender não funciona!
Naquele momento, decidi que não fazia mais sentido continuar na faculdade.
Não fui o único a chegar a essa conclusão.
Sabia que 55% dos estudantes de faculdades particulares no Brasil desistem antes de se formar?
Sim, mais da metade das pessoas que entram com sonhos e expectativas abandonam o curso antes do fim.
E sabe o que é pior? Daqueles que se formam, 40% acabam trabalhando em algo completamente diferente do que estudaram.
Em outras palavras, a maioria das pessoas que investem tempo e dinheiro em um diploma, no final, acabam jogando tudo fora.
Agora, quero que você imagine o seguinte cenário: você tem uma loja online de artigos de luxo.
Cada item custa acima de 100 mil reais.
Os clientes fazem o pagamento e, imediatamente, 55% deles percebem que não vão receber aquilo que você prometeu. Desistem.
Dos 45% que continuam, 40% recebem algo que não tem nada a ver com o que esperavam.
No final, apenas 27% dos clientes obtêm o que foi prometido.
Isso soa como um golpe, não? Pois é exatamente o que acontece com o sistema de faculdade.
E não adianta me dizer que “o que se aprende na faculdade é útil para a vida”.
Eu concordo, é útil, mas definitivamente não vale o preço que se paga.
A verdade é que as pessoas não estão desembolsando 100, 200 mil reais para “aprender coisas”.
Se fosse só para aprender, você poderia fazer isso de graça na internet.
O que se paga é pela promessa de um diploma, pela garantia de uma profissão que vai te sustentar pelo resto da vida.
E essa promessa está sendo quebrada na nossa cara, todos os dias.
O maior preço que você paga por uma faculdade não é o dinheiro — é o tempo.
Tempo que poderia ser usado para aprender habilidades que realmente importam no mercado de trabalho. Porque, não se engane, 80% do que você aprende em uma faculdade não vai te ajudar em nada no mundo real.
Você passa cinco anos estudando um currículo que já está defasado, para sair completamente despreparado para um mercado de trabalho que muda a cada instante.
E o que acontece quando você finalmente se forma e vai procurar emprego?
As empresas querem pessoas que saibam resolver problemas reais, não aquelas que passaram cinco anos decorando teorias e conceitos ultrapassados.
Sabe o que teria sido muito melhor do que gastar anos na faculdade?
Ter trabalhado para alguém que eu admirava, alguém que já estivesse bem-sucedido naquilo que eu almejava.
Se você quer aprender uma habilidade valiosa sem gastar nada, pelo contrário, ainda sendo remunerado para aprender, basta conseguir um emprego trabalhando para alguém que seja bom naquilo.
Você estaria ganhando uma mentoria gratuita e sendo pago para se tornar um profissional valioso no mercado.
Recentemente, assisti a um vídeo do Raiam Santos chamado “Seja Pedreiro”, em que, basicamente, ele argumenta que os trabalhos braçais serão os únicos valorizados num futuro próximo.
De certa forma, eu até concordo com ele.
A população está envelhecendo e os jovens não querem fazer trabalhos manuais.
A tendência é que esses serviços se valorizem.
Mas, aqui vai o problema: se o trabalho começa a pagar muito bem e qualquer um pode fazer, logo todo mundo vai querer entrar nessa.
E aí, o trabalho volta a ser mal remunerado.
O ponto é que, em breve, vão restar poucos serviços onde a inteligência artificial não vai superar qualquer especialista.
É por isso que eu acredito tanto no potencial das profissões baseadas em personalidade para os próximos anos.
Eu vejo um mundo onde, quase todo mundo compartilha seus pensamentos na internet e arruma um jeito de ser remunerado por isso.
Porque a barreira de entrada para ser você é muito alta.
Ninguém é melhor do que você em ser você mesmo, em ter suas ideias e sua visão de mundo.
É por isso que a profissão de comunicador digital meio que ”garante” que você não será substituído no mercado.
Sempre vai ter uma parcela de audiência que se conecta com você e está disposta a comprar o que você oferece simplesmente por você ser quem você é.
E não, eu não estou dizendo isso só porque tenho um produto que te ensina essa profissão.
Na verdade, é exatamente o contrário, eu criei esse produto porque enxerguei que esse é um dos mercados mais promissores do futuro.
Então, na minha visão, faculdade realmente é uma aposta muito alta e que, geralmente, não vai valer a pena.
É claro que estou generalizando, existem profissões que são impossíveis de se seguir sem uma faculdade, veja a medicina por exemplo.
Meu ponto é que, se você enxerga o mercado digital como um mercado ”Arriscado”, eu vejo como algo muito mais seguro do que o tradicional, afinal, você pode começar sem investimento, ir sendo remunerado exponencialmente à medida que evolui e aprende a profissão, e tem a oportunidade de começar novos projetos sempre que julgar necessário.
Quero reiterar, você deve usar minha visão apenas como um ponto de vista, mas tome suas próprias decisões com base na SUA realidade de vida.
Te vejo em breve
Abraham.
Quando sentir que é o momento posso te ajudar a ter resultados na internet através do Desafio Profissão: Comunicador Digital : Torne-se um criador de valor na internet e aprenda a criar conteúdos interessantes.