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Você se lembra da primeira vez que pensou em ter um canal de YouTube?
Aquela sensação de liberdade, de poder compartilhar suas ideias com o mundo só usando uma câmera?
Pois é, com o tempo, a competitividade fez com que a plataforma adotasse um padrão de super produções que fazem parecer quase impossível para um indivíduo comum competir.
Mas parece que isso está mudando.
Enquanto os grandes canais de produção lutam para manter suas estruturas gigantescas, os criadores individuais estão ressurgindo com vídeos gigantes.
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Há três semanas, decidi me tornar mais ativo em meu canal secundário do YouTube.
Fiz isso porque estou trabalhando em uma grande atualização do Criador Zen 2.0 e, nesse meio tempo, não consigo dispersar minha energia com documentários complexos.
Como o canal 2 me permite continuar publicando minhas ideias de forma simplificada, resolvi focar nele enquanto a atualização do curso não sai.
Diferente do canal Abraham (Principal), o formato dos vídeos desse canal é extremamente simples, com edição praticamente zero e foco no conteúdo auditivo.
Basicamente, não há qualquer outro motivo para manter as pessoas engajadas a não ser consumir minhas ideias.
Não posso dizer que foi uma surpresa, mas definitivamente, os resultados que tive foram uma confirmação do que eu já suspeitava.
Em menos de um mês, conquistei mais de 25.000 novos inscritos, um faturamento muito (muito mesmo, sério) maior do que o que você vê de AdSense nesse print, e mais de meio milhão de visualizações.
Isso é a prova concreta de que o método de criação de conteúdo que ensino no Profissão: Comunicador Digital é eficiente e capaz de trazer resultados tão expressivos quanto os que atinjo em meu canal principal, com a diferença de que a produção dos vídeos é infinitamente mais simples, rápida e eficiente.
Ps: Antes que você me pergunte, todos os alunos do Criador Zen 1.0 receberão gratuitamente a atualização, ok?
O ano é 2006.
É lançada uma plataforma de vídeos revolucionária: nasce o YouTube.
Era revolucionário porque a proposta da rede ia de encontro com a da televisão.
Enquanto a TV contava com um formato extremamente profissional, com dezenas, e às vezes, CENTENAS de pessoas trabalhando em cada projeto, o YouTube surgiu com o slogan “Broadcast Yourself”.
Ou seja, transmita você mesmo.
Espalhe sua mensagem no mundo sozinho, usando apenas uma câmera.
Pela primeira vez, o poder da mídia saía das mãos de grandes corporações e ia para as mãos de pessoas comuns.
O que a TV não imaginava era o tamanho da ameaça que o YouTube representava.
Enquanto os canais de TV representavam um transatlântico, com uma estrutura pesada demais para ajustar a rota com velocidade, agora, com muito mais leveza, agilidade e precisão, qualquer um podia “ROUBAR” o tempo de tela até então monopolizado pela TV.
Com o crescimento da plataforma, ficou cada vez mais evidente que o YouTube tinha chegado para substituir o formato tradicional de televisão.
E o melhor de tudo: sabe aquele sonho de ser uma celebridade que a geração dos anos 90 e 2000 costumava ter? Agora, ele parecia cada vez mais possível.
Pessoas comuns começaram a surgir todos os dias e conquistar a atenção de centenas de milhares de pessoas.
Aos poucos, aquele desejo bobo e impossível de se tornar uma estrela de TV começou a se tornar uma realidade plausível, disponível para qualquer um.
Só que, em vez de a TV, a mídia agora era o YouTube.
Entre 2010 e 2020, todo mundo já tinha pensado um dia em ter seu próprio canal no YouTube.
Esse desejo já surgiu algum dia no coração de cada um de nós.
Só que tinha um problema: apesar de todo mundo dessa época sentir o desejo de ter um canal de YouTube, a GIGANTESCA maioria das pessoas nem se atrevia a criar um canal, muito menos ousava publicar seu primeiro vídeo.
Mas por quê? Se está disponível para todo mundo, e todo mundo tem o desejo, por que então não é todo mundo que tem seu próprio canal com a sua própria audiência?
O termo que responde essa pergunta se chama “Barreira de Entrada”.
No começo, o slogan era “Broadcast Yourself”.
O YouTube se tratava de ligar a câmera, gravar e publicar: três simples passos.
A questão é que, com a atenção das pessoas migrando para a plataforma, o dinheiro de publicidade também começou a migrar.
Então, depois de um tempo, não se tratava mais de criar vídeos autênticos e se comunicar com o público.
Aquilo se tornou uma disputa financeira.
Quem conseguisse se destacar faturava mais alto.
Então, quanto mais o tempo passava, mais acirrada ficava a competição.
Câmeras caras começaram a se tornar regra, edições de vídeo cada vez mais complexas e minuciosas, equipes de mídia sendo montadas, funcionários, equipamentos, superproduções e, cara…
Tudo aquilo que fez da TV uma estrutura pesada demais para competir com o YouTube agora estava se tornando o padrão do jogo no YouTube.
Ninguém queria criar um canal porque a competição já estava tão pesada que já não valia mais a pena tentar.
Afinal, “como eu vou competir com canais maiores se eu só tenho um celular e uma ideia na mente?”
A resposta é: você não precisa competir.
Tem algo incrível acontecendo recentemente no YouTube.
Canais simples estão conquistando números colossais sem uma superprodução, sem uma grande equipe, sem uma qualidade de cinema.
Eles simplesmente ligam a câmera e falam o que pensam.
Recentemente, um desses vídeos conquistou 9 milhões de visualizações em menos de duas semanas.
No vídeo intitulado ‘‘Fui neurocirurgião formado no MIT e agora estou desempregado e sozinho nas montanhas Como cheguei aqui?”, o Dr. Goobie conta a história de como percebeu que a indústria de cirurgia não era feita para ajudar as pessoas, mas para lucrar.
Com uma simplicidade tremenda, sem se preocupar com retenção, sem pensar em técnicas de roteiro ou sequer criar uma thumbnail, esse cara atraiu milhões de espectadores por dois fatores: uma história interessante e honestidade na fala.
As pessoas estão cansadas de mensagens polidas e editadas.
Elas não querem mais cortes dinâmicos e uma fala eufórica.
Os formatos de vídeos curtos já estão saturados disso; não há por que clicar em um vídeo longo para continuar consumindo esse tipo de coisa.
Parece que estamos voltando a ver a ascensão do formato mais pessoal de vídeos.
Isso prova que a autenticidade e a conexão genuína entre público e criador são mais importantes do que qualidade técnica.
O público quer ver gente de verdade, quer se conectar com histórias bem contadas e com vídeos criativos.
Já tem um tempo que venho percebendo esse movimento e foi por isso que criei meu canal secundário.
O objetivo ali é compartilhar meus pensamentos da forma mais simples possível.
O público está adorando, o canal está crescendo rápido, e isso é ótimo porque meus documentários demoram muito para serem concluídos.
Então, com o canal 2, eu posso continuar publicando meus pensamentos com mais consistência enquanto trabalho nos docs.
Antes que você me pergunte, não, eu não vou parar com os documentários.
Acho que nunca vai deixar de ter espaço para quem busca o mais alto nível de qualidade em qualquer formato que seja, e é por isso que vou continuar com os dois formatos: o simples e o complexo.
A diferença é que a minha frequência em um dos canais será sempre maior pela baixa complexidade de produção do conteúdo.
E se você ainda não começou, aproveite essa onda.
Nunca houve um momento melhor para começar no YouTube.
Te vejo em breve,
Abraham
Quando sentir que é o momento posso te ajudar a ter resultados na internet através do Desafio Profissão: Comunicador Digital : Torne-se um criador de valor na internet e aprenda a criar conteúdos interessantes.