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Se você não está crescendo, está MORRENDO

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Eu sempre soube que chegaria esse momento, mas confesso, estava com medo. Para ser mais preciso, traumatizado!

Estou enfrentando um grande desafio no momento do meu negócio: o ponto em que as coisas começam a crescer, ficam grandes e rápidas demais para serem gerenciadas com uma estrutura minimalista e enxuta.

Um momento em que estou tendo dificuldade em balancear a relação Artista/Empresário. Para que você entenda do que estou falando, preciso te contar uma história:

Todo negócio começa com uma ideia. Uma simples faísca de curiosidade que evolui para uma chama incontrolável de paixão e propósito. 

Comigo não foi diferente. 

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🗓 ️Abraham News

⚠️ Nota de Esclarecimento ⚠️

Se você é meu seguidor ativo, talvez se decepcione comigo pelo que vou comunicar agora, mas tenho plena convicção de que a decisão que tomei seja a mais correta. Leia até o fim para entender. Há alguns meses recebi uma ligação inusitada. O Telefone tocou, e quando vi o nome no identificador de chamadas fiquei surpreso, apreensivo, e para ser sincero pensei em não atender. Era Daniel Penin.  Inicialmente pensei que fosse alguma ”Jogada”, já que eu tinha acabado de fazer críticas públicas à maneira de ele fazer negócios. Mas para a minha surpresa o motivo da ligação foi um ato de extrema maturidade e humildade. Ele reconheceu a veracidade de todas as críticas e me pediu uma consultoria de negócios para que eu fosse até a empresa dele e mostrasse minha visão de negócios, princípios e valores. Dessa consultoria, surgiu a ideia de uma collab. Um dos vídeos mais esperados da história do meu canal: o vídeo sobre Dr.Enéas Carneiro.  A produção do vídeo foi a mais complexa e bem trabalhada que já fizemos, tanto ele quanto eu. O Vídeo ficou lindo e já estava em edição. Divulguei publicamente para a minha audiência e o Hyppe estava nas alturas. Mas de algumas semanas para cá, algo me incomodou tremendamente. Percebi que os valores, princípios e atitudes que passei para o Daniel durante a consultoria não estavam de fato sendo seguidos. Tentei contactá-lo por diversas vezes para que algumas questões fossem esclarecidas, mas percebi que não é uma questão de ”diálogo”, é o desalinhamento na forma como a base dos nossos negócios foram construídos. Existem muitas divergências de valores intrínsecos.  Por isso, tomei a decisão de encerrar aqui publicamente qualquer tipo de relação comercial/profissional/pessoal com Daniel Penin. Isso significa que o vídeo mais aguardado do canal talvez nunca vá ao ar. Ainda estou estudando a possibilidade de refazer o vídeo sem a participação do Daniel, mas não posso garantir nada no momento.

Se você não está crescendo, está MORRENDO

Eu sempre soube que chegaria esse momento, mas confesso, estava com medo. Para ser mais preciso, traumatizado!

Estou enfrentando um grande desafio no momento do meu negócio: o ponto em que as coisas começam a crescer, ficam grandes e rápidas demais para serem gerenciadas com uma estrutura minimalista e enxuta.

Um momento em que estou tendo dificuldade em balancear a relação Artista/Empresário. Para que você entenda do que estou falando, preciso te contar uma história:

Todo negócio começa com uma ideia. Uma simples faísca de curiosidade que evolui para uma chama incontrolável de paixão e propósito. 

Comigo não foi diferente. 

O DIA DO COLAPSO

Era 2021. Finalmente, meu maior sonho profissional havia se tornado realidade. Eu estava no topo do mercado da música eletrônica. Networking e negócios sendo feitos com meus maiores heróis. Após formar quase 10.000 produtores musicais no Brasil, tinha chegado o momento de impactar o mercado mundial. Era o dia do lançamento de uma plataforma para produtores musicais compartilharem seus trabalhos e formarem parcerias. Cada botãozinho, cada letrinha, cada funcionalidade, tinha saído tudo da minha mente. Era o dia do lançamento do meu legado, do trabalho da minha vida, meu maior sonho. Nos eventos e festas, todos me parabenizavam pelo feito, os DJs mais jovens da cena, inspirados, pediam para tirar fotos. O que ninguém imaginava era que por trás do meu sorriso naquelas fotos, estava escondido o desespero.  No começo, em 2015, eramos eu e o Gustavo (Meu sócio), com uma ideia simples, criando com carinho cada vídeo, aprendendo como funcionava a internet e a criação de conteúdo. Por mais que a grana fosse curta, era tudo muito mais simples, tudo muito leve. Mas com o passar do tempo, a estrutura em volta do negócio foi ficando robusta. Quando me dei conta, já tinha uma equipe de 11 desenvolvedores, 4 pessoas em outras funções no time, 5 sócios, um estúdio, negociações com investidores, reuniões maçantes diárias, e a responsabilidade de tomar todas as decisões do negócio.  Não tinha uma micro-decisão que era tomada sem antes passar pelo meu crivo. Era desumano o que eu fazia contra mim mesmo! O peso da responsabilidade crescia, minha mente se agitava, o medo de falhar ficava cada vez mais evidente. Até que aquela bomba relógio, inevitavelmente, explodiu!  Eu estava experienciando um Burnout.

O SONHO SE TORNOU PESADELO

Os sinais eram claros, mas eu os havia ignorado, concentrado demais em perseguir o sonho de que um dia, todo esse esforço valeria a pena, acabei deixando minha saúde mental se deteriorar. 

Naquele momento, percebi que algo precisava mudar.

A primeira coisa que fiz foi me afastar.

Precisava de espaço, tempo e, mais importante, silêncio. Silêncio para ouvir meus próprios pensamentos, para entender minhas emoções e para me reconectar com o meu eu verdadeiro, aquele que se perdeu na corrida desenfreada pelo sucesso.

A questão é que, após passar esses dias afastado, eu já não sentia a menor vontade de voltar.

Eu não queria mais.

Não queria saber de Startup, de problemas da empresa, plataforma ou até mesmo do mercado da música. 

Pela primeira vez em anos eu estava disposto a desistir.

E foi o que fiz!

Entreguei a empresa nas mãos de um dos sócios, não vendi, eu DOEI minha porcentagem. 

Sempre fui uma pessoa de decisões firmes.

Uma vez tomada, não tem volta, eu só queria ficar livre daquela empresa o mais rápido possível para poder ter espaço mental para criar algo que realmente expressasse minha essência e me trouxesse uma vida abundante e tranquila.

O ABRAHAM ZEN

Pouco tempo depois nascia a ideia do Canal Abraham. Eu queria criar um espaço onde pudesse compartilhar minha jornada, meus aprendizados e, contar histórias que me inspiram e mais importante, inspirar outros a fazerem o mesmo, mas de maneira equilibrada e saudável. Um projeto em que a arte e o negócio coexistissem harmoniosamente, sem que um sufocasse o outro. O sucesso do canal foi rápido e surpreendente. As pessoas se identificavam com as histórias, com as narrativas e os temas. A comunidade que se formou ao redor do Canal era composta por indivíduos que, assim como eu, buscavam viver da criação de conteúdo e ser muito bem remunerados por isso. Foi aí que surgiu o meu produto, o Criador Zen. O nome desse produto tem um verdadeiro significado. Ele é um lembrete para que eu nunca mais renuncie a saúde mental em detrimento de um suposto sucesso. A essência do criador zen é mostrar que é possível, como empreendedor individual, construir um negócio enxuto e lucrativo na internet. Mas até certo ponto…

O DILEMA...

”Se você não está crescendo, está morrendo”

Acho que a primeira vez que li essa frase foi no livro ”Os Segredos da Mente Milionária” de T.Harv Eker.

Estou percebendo que chegou o momento em que, se eu continuar tratando meu negócio como uma EUpresa, vou parar de crescer, e se parar de crescer é morrer, não me restam alternativas: vou precisar construir um time, organizar meu negócio e voltar a ser dono de uma EMpresa.

Confesso que sempre soube que chegaria este momento, mas tentava evitar pensar nisso, a verdade é que eu estava com medo de acontecer tudo de novo. Mas tem outra frase que pauta minha filosofia de negócios:

”Eu Nunca Perco. Ou eu ganho, ou aprendo.” – Nelson Mandela

A verdade é que, dessa vez, todos os erros que cometi no passado estão impressos no meu radar.

Dessa vez, estou planejando esse crescimento de uma forma muito mais inteligente e estruturada. 

A verdade é que sou um ótimo estrategista, comunicador e artista, mas sou PÉSSIMO em gestão, é preciso reconhecer nossos limites.

Dessa vez vou focar apenas no que sou bom, em minhas habilidades únicas que não são replicáveis. 

Se tem uma lição que tirei dessa experiência traumática foi a de que você deve focar em seus talentos e deixá-los florescer no seu negócio. 

No começo você precisa fazer de tudo um pouco, isso é crucial para que o alicerce do seu negócio seja firme e sólido, mas depois de um certo ponto, tudo o que não faz parte de suas habilidades únicas deve ser delegado para outra pessoa.

É isso que estou fazendo dessa vez. 

A medida em que o negócio for crescendo vou documentando todo o processo através do Terça Business e de outros conteúdos. 

Já venci o trauma e estou confiante. Vamos ver o que o futuro nos preparou!

– Te vejo em breve,

Abraham

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