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Você já se perguntou por que vídeo games são tão viciantes?
Eles são programados e projetados para manipular nossos mecanismos de motivação de forma quase perfeita.
Cada desafio, cada recompensa, cada novo nível é estrategicamente colocado para nos manter jogando, nos fazendo sentir que estamos constantemente progredindo.
Agora, imagine aplicar essa mesma lógica à sua realidade.
Utilizar os mesmos mecanismos de jogos para se viciar em construir seus objetivos?
Isso certamente eliminaria o fator procrastinação da equação da sua vida.
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Se você me acompanha há algum tempo, deve ter percebido que estou muito mais ativo no meu canal pessoal (Rodrigo Abraham) do que em meu canal de documentários (Abraham), isso por que os documentários demandam foco e energia total, foco este que eu não poderia ter nas últimas semanas, já que estava trabalhando em uma grande atualização do Criador Zen, meu produto principal para criadores de conteúdo.
Agora que já gravei todas as novas aulas do Criador Zen, está tudo em edição e já posso voltar ao foco necessário para a produção dos documentários.
Quer um Spoiler?
Você não está preparado para o documentário que estou produzindo.
Já tenho 5 minutos de vídeo prontos e posso dizer que está ABSOLUTE CINEMA!
O vídeo mais cinemático que já produzi até o momento.
Previsão para a publicação em algum momento de Setembro.
Quando era mais jovem, passei boa parte da vida imerso em mundos virtuais.
Meu estilo favorito de game eram os MMO RPG’s, que são basicamente universos de fantasia em que você evoluí seu personagem constantemente enquanto interage com outros jogadores ao redor do mundo.
Nesse mundo você pode fazer amigos, lutar contra inimigos, conquistar castelos, encontrar itens raros, roubar, matar, criar, aprender magias, entre muitas outras coisas.
Basicamente, era um mundo muito mais interessante do que o mundo real (pelo menos para mim).
Me lembro de passar horas a fio evoluindo meus personagens, em época de férias escolares, o vício era tanto que eu mal conseguia dormir, ficava até 4h da manhã jogando, e ia para a cama doido para que a noite passasse logo para que eu pudesse voltar a jogar.
Certo dia, um dos meus melhores amigos falou uma frase que, na época, ele não fazia ideia, mas me impactaria para sempre
”O perigo dos jogos RPG é que eles te trazem a sensação de progresso, enquanto na vida real você está estagnado”
Desde então, comecei a refletir sobre aquilo e comecei a largar lentamente o vício.
Pensa bem, todos nós temos impresso em nosso DNA a necessidade de nos desenvolver, evoluir, progredir. Mas, o que acontece quando você consegue suprir isso artificialmente?
Seu cérebro não consegue diferenciar uma evolução real de uma virtual, portanto, se dá por satisfeito quando você supre essa necessidade através de um game.
Sabendo disso, basta refletirmos sobre o que nos faz viciar em um MMO RPG e tentar replicar isso na vida real.
No começo de um RPG, você é confrontado com uma escolha: Quem você quer ser?
Você define uma classe, escolhe as habilidades iniciais e começa o jogo.
Essa decisão inicial vai impactar o restante da jornada.
Isso se parece muito com a escolha de uma profissão na vida real.
Mas o que acontece se você enjoa da classe que escolheu? Bom.
Você pode simplesmente recomeçar.
Pode experimentar outra classe, mudar suas habilidades e seguir em frente.
Na vida, você também tem essa opção.
Foi exatamente isso que me fez começar a jornada como um criador de conteúdo.
Eu não me encaixava em nenhuma ”Classe”, não gostava de nenhuma das profissões as quais era exposto, então decidi criar a minha.
Um caminho único que me permitisse explorar o que realmente me interessava.
Assim como nos RPG’s, onde você começa em um pequeno ponto específico do mapa, cercado por um mundo desconhecido, você pode começar a explorar caminhos da vida que te levarão para áreas mais interessantes.
Mas não pense que pode começar um RPG e sair explorando tudo ao seu redor, o jogo não permite que você explore algumas áreas até que adquira as habilidades necessárias para sobreviver nelas.
Isso também se aplica a profissão de criador de conteúdo: não dá para avançar sem antes desenvolver as competências necessárias.
É aí que está o maior fator que faz com que os games sejam viciantes.
Você sempre tem novos objetivos para perseguir, e isso te dá um senso de controle sobre o seu progresso.
Você sabe exatamente o que precisa fazer para evoluir, e tudo o que acontece no jogo contribui para esse objetivo.
Não há distrações.
Você pode se aproveitar dessa estrutura para arquitetar uma rotina que te traga a mesma sensação de controle sobre seu progresso.
O jogo da criação de conteúdo é repleto de indicadores, números e métricas.
Um novo seguidor significa um avanço, um vídeo que alcança mais visualizações do que o último, também significa um avanço.
Você consegue colher feedback do mercado, aplicar melhorias nos próximos conteúdos e evoluir constantemente através da repetição deste processo.
Mas aqui está um ponto interessante.
O jogo nunca é o mesmo para todos nós.
Isso por que todos nós sentimos prazer em coisas diferentes uns dos outros.
E naquilo que gostamos de fazer, evoluímos naturalmente.
É por isso que os jogos nos prendem tanto, porque existe sempre um novo nível a alcançar, uma nova habilidade para desbloquear.
Imagine estar no nível 25 de um jogo e saber que, ao alcançar o nível 30, você desbloqueia a habilidade de voar.
Quem procrastinaria diante de um desafio tão palpável?
A diversão está justamente no fato de saber que, com esforço, você vai conquistar algo que está ao seu alcance.
É por isso que os jogos não te permitem teleportar para áreas avançadas do mapa enquanto você ainda é fraco, porque você seria dizimado pelos monstros mais fortes em um piscar de olhos, e isso não é divertido, não há diversão em tentar superar um desafio que não condiz com seu nível atual de habilidades, você precisa encontrar desafios que estão ao seu alcance para continuar ”viciado no game”.
Estou falando sobre video games ou sobre a profissão de criador de conteúdo?
Não importa, os conceitos podem ser aplicados em ambos. Entende?
Criar conteúdo é como jogar um jogo infinito de aprendizado, e quando digo aprendizado, quero dizer o REAL APRENDIZADO.
Essa é a verdadeira educação.
Aprender, fazer, e descobrir o que você tem interesse.
Não é ser mandado decorar coisas sobre assuntos os quais você não tem qualquer vontade de aprender a respeito.
Se você não gosta da sua vida, é porque não está buscando desafios que condizem com seu atual nível de habilidades.
É por isso que eu advogo tanto pela profissão de criador de conteúdo.
Ela salvou a minha vida.
Me trouxe propósito!
Meu trabalho é buscar entender sobre tudo o que me interessa, depois compartilhar na internet e partir para o próximo tema.
Eu não preciso ficar parado fazendo coisas que não quero.
Tudo o que eu consumo sem esforço, por impulso próprio, tudo o que me excita, eu dou um jeito de transformar em conteúdo.
Isso me faz aprender 3 vezes mais rápido do que qualquer pessoa, porque estudar ativamente até conseguir explicar com suas próprias palavras exige um nível de entendimento muito superior ao de um estudo passivo.
Hoje, não tenho paciência para jogar qualquer RPG, acontece que já estou viciado em outro jogo.
Um jogo que impacta diretamente na vida real.
Quanto mais conteúdo eu crio, mais inteligente e sábio me torno, quanto mais inteligente me torno, mais oportunidades, dinheiro, realizações, e experiências consigo acumular.
Enxergue seu negócio como um vídeo game e nunca mais fique preso em uma espiral de procrastinação e falta de motivação.
Te vejo em breve
Abraham
Quando sentir que é o momento posso te ajudar a ter resultados na internet através do Desafio Profissão: Comunicador Digital : Torne-se um criador de valor na internet e aprenda a criar conteúdos interessantes.